quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Dependente de um sorriso seu

. . . . . - Celso Vallin - . . . . .


Como posso ficar tão dependente de um sorriso seu?
Essa voz me aquieta.
O toque do telefone me agita.
Sua atenção me apazigua.

Essa emoção não é real.
Mas quanta coisa boba é real!
Não importa que é sonho,
a vida é sonhar.

Eu sou independente como um cão,
forte como um palácio de papel,
insensível como uma raiz de dente.

Ah! Seu beijo assassino me incendeia
Seu carinho me arrepia
Lábios, corpo, montanhas, adrenalina.

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